quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

She would change everything...

...for happy ever after.

Jon McLaughlin - "Beautiful disaster"

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Falta-me.

Neste momento faltam-me letras para escrever algo de jeito para aqui por, mas ainda falta mais. Falta de inspiração. Ou então falta de paciência. Ou mesmo, talvez, falta de tempo. Se calhar é falta de imaginação... mesmo assim falta, falta sempre alguma coisa.
O que falta não sei, mas falta. Há sempre aquele vazio.
Falo e falta-me a fala. Escrevo e faltam-me as letras, as palavras e as frases. Penso e faltam-me os pensamentos. Idealizo e estou sem ideias. Tenho falta, falta-me isto, aquilo, falta-me qualquer coisa. O quê? Não sei. Nem eu, nem tu, nem ninguém.
Temos tendência para dizer sempre que temos falta de alguma coisa, no final o que é que nos falta? Nada. Ou tudo? E quando não temos falta de nada, parece que temos falta de ter falta de algo.
Tenho falta, sinto falta, faltam-me as palavras e os sentimentos que não consigo expressar. Faltam-me os pensamentos que não passam disso e as ideias que não vão escasseando, mas não deixam de ser simples ideias.
Faltam-me as certezas das incertezas.

Falta-me aproveitar o que não me falta.

12 Novembro 2007

sábado, 17 de novembro de 2007

Está comprovado.

Bad things happen for some reason, because maybe good things are meant to be next.

17/11/2007

Espero, no entanto, comprovar a veracidade da minha própria conclusão pessoalmente.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Silence! I kill you!

Tenho todo o direito a roubar ao meu irmão, este video :D mas obrigado por mo teres mostrado!

Apresento-vos Achmed, The Dead Terrorist.




Have a good laugh!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O quê?!

Mamihlapinatapai
E agora a pergunta - o quê? (ou o pensamento "coitada da rapariga, bateu com a cabeça no teclado e surgiu aquele monte de letras", também é aceite.)

Mas não, não bati com a cabeça no teclado. Descobri esta palavra, enquanto andava a vaguear a altas horas da madrugada pela World Wide Web, que, segundo o Guiness Book of Records, é a palavra mais sucinta do planeta e é a mais difícil de traduzir. É de origem "fueguina", ou seja, é falada pelos habitantes da Terra do Fogo, que fica a sul da Argentina e do Chile, e significa algo como: "olhar para o outro na esperança de que ele se ofereça para fazer algo que os dois desejam, mas que nenhum dos dois é capaz de fazer".

Não deixei de me intrigar e de achar interessante este facto, ao ponto de partilhar tal informação. Já é mais um acréscimo à cultura geral dos (poucos) que lerem. :)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

"And so it is...

...The shorter story/ No love, no glory/ No hero in her sky”
Damien Rice - The Blower's Daughter

Apesar da minha “cultura cinematográfica” não ser a melhor, atrevo-me a fazer um comentário acerca de um filme que vi e gostei bastante.



Hello Stranger!

Closer é um filme acerca de proximidades, atracções, encontros por acaso e amor. Trama sobre 4 vidas que, sendo absolutamente distintas e indiferentes umas das outras, se encontram por acasos da vida, e constituem um género de “quadrado amoroso”… Não se deixem enganar pela “geometria” do filme, não é nenhuma comédia romântica banal.
As 4 vidas, completamente desconhecidas, com pensamentos diferentes (amor, incerteza, manipulação e fragilidade), têm o mesmo objectivo, encontrar o amor que tanto procuram, tentando fugir à infidelidade, à mentira e à indiferença nas relações.
O filme é marcado por quem ama e por quem quer amar. No fim, nenhum deles o saberá, ou saberão cada um à sua maneira… mas a verdade dói. Não me vou adiantar muito mais sobre o enredo em si, porque vale a pena ver.

A banda sonora é marcante no filme, visto que é iniciado (e finalizado) pelo excelente “The Blower’s Daughter” e tem “nuances” de “Cold Water” em algumas cenas, ambas de Damien Rice, que dão um ar místico mas compreensível à trama, sendo impossível ficar indiferente a elas. A música no final encaixa-se perfeitamente.

Closer é um filme sobre a vida e sobre relações humanas, não retratado da maneira “hollywoodesca” a que estamos habituados, mas sim, pelo ponto de visa comum, pela realidade. Eufemismos, não vemos neste filme. O que é, é. O que é real, não é perfeito, e há sempre quem sofra e quem faça sofrer, mas a vida continua.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Tudo o que faço ou medito.

Identifico-me bastante com este poema:

Tudo o que faço ou medito
Fica sempre pela metade,
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.

Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lucida e rica,
E eu sou um mar de sargaço -

Um mar onde boiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Nao o sei e sei-o bem.

Fernando Pessoa,
o meu antepassado provavelmente.

sábado, 8 de setembro de 2007

And she thought/wrote (not said)...

"The things that you say or do, are just like little paper cuts to me, no one sees them, but they hurt like hell"

31 de Agosto 2007

sábado, 25 de agosto de 2007

And she watched...

Moulin Rouge

A story about love. A love that will live forever.



O fim de um excelente filme, um dos meus preferidos.
Quem não chora com este final?

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

And she read...

"Nietzsche, que tinha tanto de louco como de sábio, escreveu que a grandeza de um homem está em ser uma ponte e não uma meta. Mas ninguém consegue construir uma ponte sozinho, nem carregar um piano, nem mudar uma casa, por isso aprendi algo mais difícil: aprendi a ficar quieta quando aquilo que mais quero e desejo não depende só de mim. E com essa nova e preciosa lição veio a paz, a tranquilidade, a harmonia dos dias sossegados e das noites de sono profundo(...)"


Margarida Rebelo Pinto in Diário da tua ausência


Foto por: Moiaaron

terça-feira, 10 de julho de 2007

And she heard...

Wonderful World by James Morrison

I've been down so low
People look at me and they know
They can tell something is wrong
Like I don't belong

Staring through a window
Standing outside, they're just too happy to care tonight
I want to be like them
But I'll mess it up again

I tripped on my way in
And got kicked outside, everybody saw...

And I know that it's a wonderful world
But I can't feel it right now
Well I thought that I was doing well
But I just want to cry now
Well I know that it's a wonderful world
From the sky down to the sea
But I can only see it when you're here, here with me

Sometimes I feel so full of love
It just comes spilling out
It's uncomfortable to see
I give it away so easily
But if I had someone I would do anything
I'd never, never, ever let you feel alone
I won't I won't leave you, on your own

But who am I to dream?
Dreams are for fools, they let you down...

And I know that it's a wonderful world
But I can't feel it right now
Well I thought that I was doing well
But I just want to cry now
Well I know that it's a wonderful world
From the sky down to the sea
But I can only see it when you're here, here with me

And I wish that I could make it better
I'd give anything for you to call me, or maybe just a little letter
Oh, we could start again

And I know that it's a wonderful world
But I can't feel it right now
Well I thought that I was doing well
But I just want to cry now
Well I know that it's a wonderful world
From the sky down to the sea
But I can only see it when you're here, here with me

And I know that it's a wonderful world
I can't feel it right now
I got all the right clothes to wear
I just want to cry now
Well I know that it's a wonderful world
From the sky down to the sea
But I can only see it when you're here, here with me

And I know that it's a wonderful world
When you're with me

__

Gosto :)

domingo, 8 de julho de 2007

And she opened...

...her bedside drawer, opened the black notebook and read:

Palavras. Actos.

São apenas palavras gastas
Sem qualquer significado
Ditas sem sentimento,
Que gelam a confiança
Que nos tiram por vezes a esperança.

Que nos decepcionam.
Não só as palavras, também os actos,
Pequenas palavras, até pequenos gestos
Queimam-nos por dentro
Como se um incêndio se formasse em nós.

Palavras gastas, actos falsos,
Coisas que nos confundem
Que até nos trazem remorsos,
Por nelas termos acreditado.
Iludidos:
Estávamos expostos.

(sem data apontada)

terça-feira, 19 de junho de 2007

And she opened...

...her black notebook (the one inside the drawer) and read something like this:

No meio de uma multidão,
Por vezes o silêncio impera...
Por vezes sozinha,
O silêncio impera...
Por vezes o silêncio acalma,
E é o que toca na alma.
Por vezes o silêncio é a melhor resposta,
para algo que não queres responder...
É a melhor resposta,
Para algo que não consegues dizer...
Lembra-te que no final
No meio deste todo,
Entre todo o Mundo,
Por vezes...
O silêncio é tudo.

ASAT (18/10/2006)

domingo, 17 de junho de 2007

And she...

opened her bedside table drawer...


...e viu um um caderno preto, dois diários e um molho de folhas...

Tudo recordações passadas para papel, os quais adora ler.
Mas gostou ainda mais de os escrever.

And she said...

what was on her mind...

Coisa que não faço... se o faço é raramente, após pensar 20 vezes (e mais algumas, só para ter mesmo a certeza) se o devo dizer ou não, e averiguar se há algum risco de poder magoar alguém, ou se o que eu possa dizer venha a ter alguma consequência desagradável, tanto para mim, como para outros.

Enfim...este vai ser o cantinho onde vou mesmo dizer o que vai na minha cabeça, sem qualquer tipo de problemas, pois afinal... a ler e a escrever é que a gente se entende.