terça-feira, 25 de maio de 2010

Vida Primaveril

O passarinho não voou e eu deixei-o ficar. Afinal é bom cantar com ele.

terça-feira, 18 de maio de 2010

and she...

...(literally) said. Well, not said, wrote. But, this time, not only to herself. It just feels right.

(deu-me para escrever em inglês...só para dar continuidade ao nome do blog)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

à margem da vida

Tenho medo. Confesso. Sou uma medrosa, uma cobarde, o que me quiserem chamar. Não vivo a vida, vou vivendo. Fico na margem do rio, vendo-o passar. Daqui vejo muitas coisas e gosto do que vejo. Penso como seria lá estar, no rio. Por lá nadar, mergulhar de cabeça ou apenas boiar. Mas nunca me atiro. É um bocado assustador, nunca se sabe com o que se pode contar. Raras são as vezes que encontro quem queira estar à margem do rio comigo, muitas são as pessoas que me acenam e dizem para me atirar. Não vou nisso... Porém, um dia, salpicaram-me, mas a água estava fria e cheguei-me ainda mais para trás na margem do rio. Não é assim que se faz, não é assim que se ensina alguém a nadar. Só queria que me chamassem e me fizessem querer nadar de novo. Me puxassem devagar, me fizessem ver que aquela água não é assim tão fria e, que acompanhados, é sempre bom estar ali. Mesmo que depois fosse esfriando. Não quero saber, ao menos teria começado a aprender a nadar. Afinal não se pode querer tudo de uma vez e de certeza que não vou aprender a nadar da primeira vez que me atirar ao rio.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Cortes e devaneios

Hoje cortei o cabelo. Não que isso tenha alguma relevância, mas apeteceu-me mudar de visual. Era bom que a mudança psicológica também fosse assim tão fácil. Pintavamos umas madeixas extrovertidas aqui, cortavamos a timidez a mais ali, coloriamos a mente com as cores que quisessemos e tirávamos o cinzento. Mas não é. Não existem extensões para a vida, cortes radicais ou extreme psychological makeovers. Mas era bom que houvesse. Eu sei que a analogia é um bocado estúpida, mas foi para o que me deu hoje, já que foi hoje que cortei o cabelo que me apeteceu cortar algum lado psicológico, mas, infelizmente, não deu. Já não consigo prolongar mais a analogia, e também não devia tê-la começado sequer, uma vez que tenho tanta coisa para fazer. Mas e vontade? Nenhuma. Zero. E, tu, já saías era da minha cabeça. Vou só ali pegar numa tesoura e cortar-te de vez. Ah, não dá. Já me tinha esquecido. Afinal foi só mesmo o cabelo.

domingo, 2 de maio de 2010

Vale mais fechar os olhos, seguir aquilo em que queremos acreditar e acabar por, eventualmente, levar com um choque de realidade ou nem sequer seguir nada e ficar sempre com aquilo a que estamos habituados?