segunda-feira, 1 de novembro de 2010

o que eu não dava

... para ter férias agora. Ter tempo para comer, dormir, namorar e descansar como deve ser. Era só isso de que eu precisava agora...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vou deixar as palavras de outra pessoa falarem por mim, por serem tão verdadeiras:

"É verdade, às vezes com a rotina do dia não me lembro bem que te perdi, mas à noite batem-me umas saudades que nem imaginas. são sempre as boas lembranças que me deixam desesperada."

Foi há 2 meses e parece que foi ontem... Still, and will always miss you, M.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

estou lamechas hoje.

nem que fosse só para te dar um abraço todos os dias.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

Vida Primaveril

O passarinho não voou e eu deixei-o ficar. Afinal é bom cantar com ele.

terça-feira, 18 de maio de 2010

and she...

...(literally) said. Well, not said, wrote. But, this time, not only to herself. It just feels right.

(deu-me para escrever em inglês...só para dar continuidade ao nome do blog)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

à margem da vida

Tenho medo. Confesso. Sou uma medrosa, uma cobarde, o que me quiserem chamar. Não vivo a vida, vou vivendo. Fico na margem do rio, vendo-o passar. Daqui vejo muitas coisas e gosto do que vejo. Penso como seria lá estar, no rio. Por lá nadar, mergulhar de cabeça ou apenas boiar. Mas nunca me atiro. É um bocado assustador, nunca se sabe com o que se pode contar. Raras são as vezes que encontro quem queira estar à margem do rio comigo, muitas são as pessoas que me acenam e dizem para me atirar. Não vou nisso... Porém, um dia, salpicaram-me, mas a água estava fria e cheguei-me ainda mais para trás na margem do rio. Não é assim que se faz, não é assim que se ensina alguém a nadar. Só queria que me chamassem e me fizessem querer nadar de novo. Me puxassem devagar, me fizessem ver que aquela água não é assim tão fria e, que acompanhados, é sempre bom estar ali. Mesmo que depois fosse esfriando. Não quero saber, ao menos teria começado a aprender a nadar. Afinal não se pode querer tudo de uma vez e de certeza que não vou aprender a nadar da primeira vez que me atirar ao rio.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Cortes e devaneios

Hoje cortei o cabelo. Não que isso tenha alguma relevância, mas apeteceu-me mudar de visual. Era bom que a mudança psicológica também fosse assim tão fácil. Pintavamos umas madeixas extrovertidas aqui, cortavamos a timidez a mais ali, coloriamos a mente com as cores que quisessemos e tirávamos o cinzento. Mas não é. Não existem extensões para a vida, cortes radicais ou extreme psychological makeovers. Mas era bom que houvesse. Eu sei que a analogia é um bocado estúpida, mas foi para o que me deu hoje, já que foi hoje que cortei o cabelo que me apeteceu cortar algum lado psicológico, mas, infelizmente, não deu. Já não consigo prolongar mais a analogia, e também não devia tê-la começado sequer, uma vez que tenho tanta coisa para fazer. Mas e vontade? Nenhuma. Zero. E, tu, já saías era da minha cabeça. Vou só ali pegar numa tesoura e cortar-te de vez. Ah, não dá. Já me tinha esquecido. Afinal foi só mesmo o cabelo.

domingo, 2 de maio de 2010

Vale mais fechar os olhos, seguir aquilo em que queremos acreditar e acabar por, eventualmente, levar com um choque de realidade ou nem sequer seguir nada e ficar sempre com aquilo a que estamos habituados?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Por um dia gostava de não pensar nas consequências, no porquê, no como, no quando. Por uma vez gostava de fazer, só.
Toca o telefone.
Apesar do meu querer, não és tu. Mas não passa disso, de querer. Provavelmente mal sabes disso também. Mal me conheces e mal te conheço - mal nos conhecemos. Mas também não te culpo, eu mal me dou a conhecer.
São quase duas da manhã e apetece-me telefonar-te ao mesmo tempo que me apetece escrever-te sem te escrever. Nunca o fiz, apesar da minha vontade ter sido suscitada várias vezes. É normal - diria eu numa outra qualquer noite. Mas não é normal. Não é. Qualquer outra pessoa cede à sua vontade e faz o que bem lhe apetece. É a lei natural das coisas. Se não fizessemos o que queriamos provavelmente estaria tudo como eu - sempre a pensar "Por que é que não fiz? Por que é que não disse?". Muitas são as vezes que me faço tais perguntas, nenhuma a vez que encontro resposta, pelo menos uma que seja válida e não apenas uma desculpa para não querer dizer que apenas segui o caminho mais fácil.
Toca o telefone.
Outra vez não és tu. Já não queres saber e não te culpo - até eu já estou cansada de mim. E este cansaço infecundo gera o mesmo caminho infecundo de sempre, cujo trajecto é o mais infecundo - o mais fácil. Mas eu não quero seguir esse caminho, apenas o sigo por habituação, por defesa, por cuidado ou precaução. Por desconfiança. De mim mesma que não sei, ou dos outros de quem nunca nada saberei.
Por um dia gostava de não pensar nas consequências, no porquê, no como, no quando. Por uma vez gostava de fazer, só. De ser, só.

domingo, 4 de abril de 2010

And she...

...feels like she's living for the first time. Even though she doesn't really know what. It just feels good not to think about it.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Saudade Primaveril

Está um passarinho na minha varanda. Com ele parece trazer memórias passadas que não quero recordar. Lembro-me de tudo como se fosse hoje, mas quero esquecer como se já fosse amanhã. Não me faças lembrar do que não quero, passarinho. Esses teus sons evocam o Sol que me batia na cara naquela tarde de Julho. Não me quero lembrar. Já te foste, já voaste. Mas ainda assim permanece o sentimento de nostalgia. Porque é que tinhas de te empoleirar na minha varanda e fazer-me lembrar de tudo aquilo que já passou? Voaste e pousaste devagarinho, planando ao som do vento. Chegaste e fizeste-te ouvir, com esse teu tom suave mas ensurdecedor que me impede de pensar, mas que, ao mesmo tempo, gera 1000 pensamentos em mim. Não quero pensar mais. Não quero sentir mais. É nestes momentos que agradeço ao meu lado racional por calar o emocional e o impedir de cantar contigo. Afinal voltaste. Não te tinhas ido embora? Porquê? Estavas tão bem onde estavas, piando baixinho. Já nem te ouvia. Mas continuava a lembrar-me daquela tarde de Julho e do sabor salgado daquele Agosto, em pleno Inverno. Vai para longe, voa. Não me faças querer cantar contigo.

terça-feira, 30 de março de 2010

"Nostalgia for what we've lost is more bearable than nostalgia for what we've never had."


Mignon McLaughlin

segunda-feira, 22 de março de 2010

"À força de te protegeres dos outros, ausentas-te de ti mesmo, e onde estás agora? Qualquer dia olhas para dentro de ti e já lá não estás. [...] Vai ser mesmo difícil encontrares-te."

Margarida Rebelo Pinto in Alma de Pássaro

terça-feira, 16 de março de 2010

"The very thought of you and I forget to do
The little ordinary things that everyone ought to do"


Nat King Cole - The very thought of you

segunda-feira, 8 de março de 2010

"E eu fico para ver o que ele faz
Sem imaginar o que eu não fiz
À espera de viver."

Foge Foge Bandido - Borboleta

domingo, 7 de março de 2010

o facebook tem destas coisas

"Não sei como não desisti, mas a verdade é que nunca deixei de sonhar, nunca deixei de acreditar que a vida me podia dar o que quero e mereço."

Margarida Rebelo Pinto in Vou contar-te um segredo

sexta-feira, 5 de março de 2010

"Vivo surda de gritar comigo mesma em silêncio todos os dias dentro da minha cabeça."

Margarida Rebelo Pinto in Vou contar-te um segredo

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Se bem que não compreendo como...

É impressionante como algumas coisas podem mudar de um dia para o outro.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

yours truly

Há pessoas que estão habituadas a estar sozinhas. Há pessoas que até gostam de estar sozinhas. Há pessoas que já se estão a fartar de estar sozinhas mas que têm medo de não saberem não estar sozinhas. Então optam sempre por ficar sozinhas. Até que alguém lhes mostre, um dia, que o contrário não é assim tão difícil.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"Cicatrizes da vida"

Acho que preferia ter cicatrizes, do que não as ter de todo... Afinal, como é que se vive?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

"A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete.
Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre."

Vinicius de Moraes

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

É tão bom que, quando estamos em baixo, pessoas que consideramos amigas, nos consigam deixar ainda pior.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Tu não fazes ideia e eu não quero querer.

"When you put your arms around me, I get a fever that's so hard to bear...
You give me fever (...)
Sun lights up the daytime, moon lights up the night
I light up when you call my name, and you know I'm gonna treat you right"


Não posso. Não quero. Quero. Não digo. Não posso. Não não não não.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Sonhei acordada em como era feliz. Sorri por me imaginar em tal estado e chorei por pensar que nunca o conseguirei atingir sem ser em Sonhos.

sábado, 16 de janeiro de 2010

data de validade

Hoje mais do que nunca apetece-me escrever. Apetece-me vomitar palavras no papel - ou no teclado, mas papel soa sempre melhor - apetece-me empurrar os pensamentos todos de cá de dentro. A sua data de validade expirou. Já ganharam bolor e hoje (e não só hoje) deixam um sabor amargo na boca da vida. Hoje apetece-me. Porquê hoje? Não sei, podia ser ontem ou amanhã, já há muito que expiraram. Porquê? Não sei. Já se quebrou a analogia. Posso sempre arranjar outra, mas aquela soou tão bem, tão repugnante e brutalmente verdadeira que me espantou. É por ser hoje. Mas hoje nada há de especial, como não houve ontem, nem há-de haver amanhã. E todos os dias da minha vida. Todos eles me deixam um trago de saudade de tempos idos ou por vir, esses sim, que podiam expirar, mas têm validade permanente. Afinal a analogia ainda não acabou. Como disse, hoje estou para vomitar palavras e até parecem sair com o mínimo sentido, aquele que os meus sentidos lhes conseguem dar. Hoje.
Hoje sinto um cheiro intragável a fim - são os pensamentos. Acabaram-se-me os pensamentos. E hoje já não consigo mais escrever.