segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Tudo o que faço ou medito.

Identifico-me bastante com este poema:

Tudo o que faço ou medito
Fica sempre pela metade,
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.

Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lucida e rica,
E eu sou um mar de sargaço -

Um mar onde boiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Nao o sei e sei-o bem.

Fernando Pessoa,
o meu antepassado provavelmente.

1 comentário:

seni disse...

Acho que somos duas...