quinta-feira, 16 de outubro de 2008

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"Sentimos que, por fim, essa inesgotável fantasia se fatiga, se esgota numa perpétua tensão, porque amadurecemos e superamos os nossos ideais antigos, os quais se desfazem em pó e se desmoronam e, se não existe outra vida, é preciso construí-la mesmo com essas ruínas (...). É pois, em vão que o sonhador procura entre as cinzas dos seus velhos devaneios pelo menos qualquer cintilação para lhe soprar em cima e aquecer com um fogo novo o seu coração arrefecido."

Noites Brancas, Dostoievski

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